As Forças de Defesa de Israel anunciaram neste sábado (28) a morte do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo realizado na sexta-feira (27) nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano. O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, confirmou a morte e descreveu Nasrallah como um dos terroristas mais influentes do mundo, acusando-o de transformar o Líbano em uma base armada contra Israel.
O Hezbollah, em comunicado, confirmou a morte de seu líder e prometeu continuar a batalha contra Israel. O grupo extremista Hamas, aliado do Hezbollah, também declarou que a morte de Nasrallah “apenas fortalece a resistência”.
De acordo com o porta-voz israelense, o ataque tinha como alvo Nasrallah e outros comandantes importantes do Hezbollah, que estavam reunidos no local. Há suspeitas de que todos os presentes no encontro também tenham morrido. Israel acredita que a morte de Nasrallah pode enfraquecer significativamente o Hezbollah, mas reconhece que o grupo deve continuar com seus ataques.
Depois do ataque, Israel entrou em alerta máximo, esperando uma possível escalada no conflito. O tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou que as capacidades do Hezbollah ainda precisam ser reduzidas e que novos ataques são esperados.
O bombardeio de sexta-feira deixou seis mortos e 91 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano. Durante a madrugada de sábado, novas explosões foram reportadas em Beirute, com Israel bombardeando alvos com armamento do Hezbollah.
Além disso, sirenes soaram em Tel Aviv e outras áreas de Israel após o lançamento de um míssil do Iêmen, disparado por forças houtis, aliadas do Hezbollah e financiadas pelo Irã. O míssil balístico foi interceptado pelos sistemas de defesa de Israel, sem relatos de feridos.